Dice la canción

Converso Com os Mortos ft. Mano Fler de Fabio Brazza

album

Rima Após a Morte

12 de septiembre de 2024

Significado de Converso Com os Mortos ft. Mano Fler

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La canción "Converso Com os Mortos", interpretada por Fabio Brazza en colaboración con Mano Fler, es una representación profunda de la vida y la muerte, entrelazada con elementos de crítica social. Publicada en octubre de 2021 como parte del álbum "Rima Após a Morte", esta pieza aborda temas de existencia, aislamiento y el diálogo metafórico entre los vivos y los muertos. A través de su lírica audaz y provocativa, el protagonista revela su capacidad para comunicarse con las almas que han partido, sugiriendo que su presencia aún se siente en este mundo.

Desde el primer verso, la letra impacta al decir “Eu vejo gente morta / Não sabem que tão mortos”, marcando un tono inquietante. Esta frase establece el prematuro reconocimiento de una realidad que muchos evitan; la muerte no solo es física sino también existencial. Con el uso del humor negro, el protagonista desafía las nociones comunes sobre lo que significa vivir y morir. La implicación de que algunos están "mortos-vivos" pone en relieve la apatía o desconexión emocional presente en nuestra sociedad moderna.

A medida que avanza la narrativa, figura a figura y cuerpo a cuerpo, se escenifican imágenes crudas: “Os corpos que eu falo vêm decapitados” junto con menciones a eventos traumáticos como “Os 500 mil que morreu de covid”. Estas referencias enganchan al oyente en un espacio reflexivo donde no sólo se reconocen las múltiples formas de muerte –física y espiritual– sino también sus repercusiones profundamente humanas. El diálogo con lo sobrenatural -la conexión constante del protagonista con los muertos- nos invita a considerar cómo llevamos nuestros propios duelos a menudo silenciados en la vida cotidiana.

El tono emocional gira entre la morbidez y un sentido casi celebratorio del descubrimiento. Las metáforas son potentes; frases como “Vou cavar um buraco lá / E depois te taco lá” funcionan como una declaración tanto literal como figurativa sobre el deseo de escavar verdades ocultas e incomodidades sociopolíticas a través de su arte. Aquí cobra fundamental importancia el papel del artista como constructor de puentes entre momentos críticos y narraciones olvidadas.

En cuanto al estilo narrativo adoptado por Fabio Brazza, se percibe un juego esencialmente colectivo entre él y Mano Fler cuando interactúan con estos temas pesados pero pertinentes. En muchas instancias, parece haber referencias culturales ricas; menciones al cine ("Bruce Willis"), íconos musicales ("Big", "Pac"), o figuras históricas ("Martin Luther") aportan contexto cultural contemporáneo mientras permiten explorar cuestiones universales sobre lucha e identidad.

El clímax de la letra ofrece una provocadora reflexión: “Aproveite enquanto há tempo / Aqui estamos esperando sua partida.” Esta línea resuena como un recordatorio poderoso de nuestra propia mortalidad pero también sobre cómo hemos llegado a entender nuestras vidas en relación con lo efímero del tiempo. A menudo abordamos nuestra existencia buscando respuestas inmediatas sin atender adecuadamente al legado que cada uno deja tras su partida. Los muertos son descritos no solo como recuerdos lejanos sino compañeros activos en esta travesía compartida.

Al final, "Converso Com os Mortos" destaca fuertemente no solo por su letra única e ingeniosa, sino también por su capacidad para forzar cuestionamientos profundos sobre nuestro lugar en un mundo constantemente redefinido por la pérdida y el recuerdo. La canción utiliza simbolismos complejos que invitan al oyente a reflexionar más allá del significado superficial mientras mantiene sus raíces firmemente plantadas dentro del paisaje urbano contemporáneo brasileño caracterizado por tensiones sociales palpables.

Así pues, esta obra se convierte no solo en una exploración musical sino también en un mural artístico donde las dimensiones de vida y muerte coexisten; ofreciendo una invitación abierta para escuchar esas voces aparentemente silenciadas alrededor nuestro—aquellos amigos invisibles provenientes desde "o outro lado."

Interpretación del significado de la letra realizada con IA.

Eu vejo gente morta
Não sabem que tão mortos
Com que frequência?
Todo o tempo

Eu tenho o dom de falar com os mortos
E os mortos também têm o dom de me ouvir
Dentro da cadeia, até o Bruce Willis
Ficou assustado com os corpos que eu vi

Os corpos que eu falo vêm decapitados
É o sexto sentido, a sete palmos do quinto do inferno
Poucos são salvos
Os meus versos são salmos que são recitados

Alguns quando ouvem são ressuscitados
Alguns morrem livres, vivia trancado
Uns são mortos-vivos e ainda não sabem
Vários homicídios, somos homo sapiens

Vários se foi sem mensagem na lápide
E se viu mortos foi só no seu tapete
Eu falo com os mortos, eu vivo com os mortos
São vários corpos que eu fiz no fatality

Sexta-feira, o 13
Mano, esqueceu de fazer o react
Mas se quer o laudo da autópsia
Dos MC, loki', então me contate
Favela aplaude

Vivo perdido em busca de almas penadas
Igual ao holograma
A Bruxa de Blair quando viu o Fler
Chupou e nem cobrou o programa

Atendi o telefone, era o chamado
Aproveitei e mandei o recado
Depois disso ele não retornou
E quando eu chamo só dá ocupado

Liguei o Marighella
Chamou o escadinha até o Bin Laden
Esquema bolado
Tudo preparado pra invadir o planalto
Os homem-bomba explodindo o Senado

Os 500 mil que morreu de covid
Se quiser voltar vai ficar embaçado
Fogo do inferno em brasa
Não tô sozinho, tô com o Brazza
Cês vai pro outro lado

Um dia os mortos reúnem os vivos
E faz a pergunta aos desencarnados
E se na real a vida é depois
E nós é que somos os finados?

Eu falo com os mortos desde que nasci
Acredite, mano, eles estão aqui
No meio de nós, mais vivos que muitos de nós
Não estamos sós, posso sentir

Eu falo com os mortos desde que nasci
Acredite, mano, eles estão aqui
Eu ouço uma voz, tem vida após
Ou esses somos nós depois de partir?

Cansei de psicografar com Chico Xavier
Bolei um plano mais pesado
E chamei logo o Mano Fler
Fodeu, seja o que Deus quiser
Venha quem vier

Do mundo das trevas, das celas, das selvas
Das sombras da morte, até Lúcifer
Mas vem preparado que é pra assaltar carro-forte
E devolver pra quem não tiver

Espera pra ver que desde menino
A caneta é o brinquedo assassino
E os filho da pra que roubam nosso estado eu miro
E brinco de jogos mortais

E o final vai ser mais triste que Black Mirror
E os black hero que nem Fred Hampton e Malcolm Little
Vão voltar sedentos pra cobrar
Os porco maldito que deram os tiros

Quer saber onde tá o Chuck Norris e o MacGyver?
Abre o meu porta-malas e vai ver o cadáver
Convoco o Big, o Pac e o Sabota pro Cypher
Ressuscito até o sonho de Martin Luther

E se preciso, invado seu sonho igual Freddy Krueger
E mato os pilantra igual Edgar Hoover
Geral tá com medo de nós, até Lúcifer

Sou brasa, não tenho medo do fogo
O inferno é minha casa
Cortei a asa de um anjo e coloquei na minha escápula
E eu tô cheio de mácula
E eu tô cheio de raiva desses crápulas

E se não existe lei no magistério
Justiça no ministério
Chamei meus amigos pra colar
E o bagulho ficou sério

É o Frankenstein e o Drácula
Vindo direto do cemitério
Vou cavar um buraco lá
E depois te taco lá

E os mortos nos dizem
Aproveite enquanto há tempo
Aqui estamos esperando sua partida
Mas quem pensa muito em vida após morte
Se esquece que também existe morte enquanto há vida

Os mortos são meus amigos
Eles falam comigo
E você, quando morrer
Será que os vivos vão falar contigo?

Eu falo com os mortos desde que nasci
Acredite, mano, eles estão aqui
No meio de nós, mais vivos que muitos de nós
Não estamos sós, posso sentir

Eu falo com os mortos desde que nasci
Acredite, mano, eles estão aqui
Eu ouço uma voz, tem vida após
Ou esses somos nós depois de partir?

Letra traducida a Español

Traducción de la letra realizada con IA.

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