Dice la canción

Corte de Pelo de Nolasco

album

Nuevos Atardeceres

13 de noviembre de 2013

La canción "Corte de Pelo" interpretada por Nolasco, incluida en su álbum "Nuevos Atardeceres", pertenece al género del flamenco. La letra de la canción aborda temas complejos y profundos que invitan a la reflexión sobre la realidad urbana, la violencia, la desigualdad social y el poder.

En un primer vistazo, las letras de esta canción exploran la vida cotidiana de aquellos que se ven envueltos en situaciones donde la supervivencia es una lucha constante. Se presenta una visión cruda de la vida en las calles, donde los protagonistas se enfrentan a desafíos diarios para mantenerse a flote. Las referencias al sistema social que margina y estigmatiza a ciertos grupos son evidentes, así como los conflictos internos de quienes observan todo desde diferentes perspectivas.

El uso de metáforas y simbolismos en las letras revela una crítica social aguda hacia el tratamiento injusto que reciben algunos individuos en la sociedad. La figura del otro es representada como un reflejo de uno mismo, cuestionando las diferencias superficiales que a menudo nos separan. La dualidad entre el bien y el mal, el poder y la sumisión, se entrelaza sutilmente a lo largo de la composición.

Asimismo, se hace referencia al papel del dinero como instrumento de control y poder en manos equivocadas. La deshumanización que puede surgir cuando se valora más el materialismo que la vida misma queda patente en versos llenos de crítica social y conciencia humanitaria.

En cuanto a comparaciones con otras obras del artista o con otros intérpretes dentro del género flamenco, podríamos encontrar similitudes tanto líricas como temáticas con artistas como El Cabrero o Camarón de la Isla. Su estilo directo y comprometido con problemáticas sociales es característico del flamenco más comprometido con su tiempo.

Detrás de esta canción podría haber inspiración proveniente de experiencias personales o observaciones sobre cómo opera la sociedad moderna. Es posible que el artista haya deseado destacar las realidades invisibles para muchos pero vividas por tantos otros en entornos urbanos marginados.

En resumen, "Corte de Pelo" no solo es una pieza musical impactante por su sonoridad flamenca característica, sino también por su contenido poético profundamente arraigado en realidades sociales complejas. Invita a reflexionar sobre las injusticias presentes en nuestras sociedades contemporáneas y plantea preguntas incómodas sobre el valor humano frente al poder económico y político. Una canción que transmite un mensaje poderoso e incita a mirar más allá de las apariencias para comprender mejor qué significa ser parte de una sociedad marcada por contrastes extremos.

Interpretación del significado de la letra realizada con IA.

Chapo de pedra até umas horas e agora parece um bicho
Os outros tratam como um lixo, mas eu vejo um homem ali
Realidade bate pique Muhammad Ali
E a tiazinha protege a bolsa como se fosse o Livro de Eli

E eu li, em algum lugar que todos são heróis
Se ta na rua é nós, independente da situação
Eu que não vou entrar na de julgar o irmão
Se eu não posso esticar a mão eu erro se eu aponto o dedo

Tendo esconder o medo quando ele me aborda
Logo vem de ideia torta dizendo que mora longe
Diz que tem fome, pede para eu inteirar o bonde
Mas o teu olhar não esconde que ele veio na maldade

Deus é verdade, eu acredito, eu tenho fé
E o irmãozinho mete o pé sem sem ter me feito mal nenhum
E eu que não sou qualquer um, nunca julguei ele um qualquer
Mas o que o sistema quer é ver os pretos se matando

Juntando em bando, pa pa pa pa pa pum
Olha lá se foi mais um, quantos se foram essa semana?
Poder traz grana, ou é a grana que traz poder
Nessa eu pergunto para você quanto vale a vida de um homem?
Cê viu o corpo? Deram na cara e no abdômen
Dizem que mataram mano por causa de 5 prata
Aqui por muito pouco se morre ou se mata
O inferno tem suas leis e o anjo perde a asa se não acata
E tá lá na capa do jornal o corpo irmãozinho
Merda de forma de virar celebridade
Nem todo mundo aqui escolhe o seu caminho
O dele já tava traçado essa que é a verdade

Dentro de casa, seguro, eu me pergunto
O que difere aquele irmãozinho de mim?
Eu tenho a escolha de mudar os meus princípios
Mas a história dele já começou pelo fim

Qual é seu preço? Me diz quanto é que tá?
Qual é o seu valor? Quem vai querer comprar?
Qual é seu preço? Me diz quanto é que tá?
Qual é o seu valor? Quem vai querer comprar?

No meio do caminho havia pedra, pó e ervas
Evas e maçãs doces, desses que descem de cervas por sessão
Eu na assessoria de prensa, acesso a via que pensa
Compensa exercer poder de fogo, exército sem dispensa
Licença do senso, catalogado como baixa, antes da baixa
Mexo com o comércio e as taxas
De natalidade e mortalidade, nasço, mato, multiplico e morro
Curte o pico! Morro é Porto Rico e riqueza é querer

Universal, une versões de mim
Pra plantar, revender, comprar, defender na corte
Fim é o de menos, vejo todo dia em meus fregueses dóceis
“Aceitação”, faço história desfibrilando os fósseis na fissura

Pedra preciosa, que Deus me desculpe
Se esculpe necessitados de um céu, tenho o que supre
Terceiro setor da city, kit de último socorro
Vendendo provisórias para quem não consegue ser forro

Qual é seu preço? Me diz quanto é que tá?
Qual é o seu valor? Quem vai querer comprar?
Qual é seu preço? Me diz quanto é que tá?
Qual é o seu valor? Quem vai querer comprar?

0

0