Dice la canción

Cero Protocolo de Cpv

album

Siempre

21 de mayo de 2012

Significado de Cero Protocolo

collapse icon

La canción "Cero Protocolo" del rapero brasileño CPV es un crudo y potente reflejo de la realidad vivida en las favelas de Brasil, en especial en São Paulo. Publicada en 2012 como parte de su álbum "Siempre", este tema se inscribe dentro del género hip-hop, pero va más allá al integrar elementos del rap más consciente que abre paso a una crítica social contundente.

Desde el principio, la letra presenta una narrativa jerárquica que plasma la lucha del protagonista por navegar un mundo donde el ego y las apariencias predominan. A través de versos incisivos, CPV plantea una crítica directa a aquellos que pretenden alcanzar fama y reconocimiento sin tener el trasfondo y la experiencia necesarios; menciona "os paquito de condomínio" como una analogía para referirse a aquellos que carecen de autenticidad y sustancia. La referencia a nombres emblemáticos refuerza no solo su manera única de ver el sistema sociocultural, sino también su resistencia ante esos valores superficiales.

Las imágenes evocadas entrelazan violencia, vulnerabilidad y aspiraciones. El verso "Dormindo com a faca, abraçado com a morte" evoca una coexistencia constante con la muerte que caracteriza la vida en muchos sectores marginados. Esta tensión se siente palpable, creando un contraste entre un deseo ferviente de éxito material —simbolizado por "vodka e gelo"— y la dura realidad de ser parte de un sistema opresor donde los sueños son constantemente aplastados. La mención directa al gueto subraya este sentimiento profundo de pertenencia pero también de sufrimiento.

Un elemento fundamental es el tono emocional intenso que permea toda la obra. CPV emplea una voz casi desgarradora cuando habla sobre sus experiencias personales; su perspectiva es visceral. Aquí no solo se habla desde el dolor, sino también desde un enorme sentido comunitario: “Lutei pelo time, vivi pelo time”, refleja esa lealtad intrínseca hacia su gente y sus raíces. En este sentido, cada línea actúa como un grito colectivo —un eco indomable del sufrimiento colectivo negro— donde cada letra rebosa verdad.

El uso repetido afrenta lo superficial versus los valores auténticos provoca cierta ironía sutil: “Cês têm referência, mas não tem vivência” reitera esta distancia entre admirar figuras icónicas sin realmente experimentar las luchas que estas representan. Este mensaje implícito hace al oyente reflexionar sobre lo que realmente significa ser parte del 'juego' cultural contemporáneo.

CPV también toca temas recurrentes como la identidad negra y las expectativas impuestas por los sistemas sociales y económicos. Al decir "Não aceitamos mais o seu perdão", hay un desafío radical a las viejas nociones de reconciliación con aquellas estructuras opresivas; ya no se acepta el perdón si este solo sirve para perpetuar ciclos dañinos.

Si bien hay referencias culturales notables como Sun Tzu o Zumbi dos Palmares que añaden capas históricas significativas, también crea puentes intertextuales con otras culturas musicales brasileñas —donde figura Itamar Assumpção como símbolo presente— dándole otro horizonte interpretativo al producto sonoro.

En conclusión, "Cero Protocolo" invita al oyente a mirar más allá del espectáculo superficial para dirigir su mirada hacia la esencia misma del ser humano: sus luchas profundas e innegables realidades cotidianas. Esa mezcla desbordante cósmicamente visceral concede al rap latinoamericano evidencias rítmicas llenas tanto de energía como reaccionaria hacia normas opresivas, convirtiendo esta pieza musical en un fomentar notable no solo para aquellos familiarizados con estos espacios marginales sino universalmente relevante en entornos donde la lucha por identidad sigue resonando intensamente hoy día.

Interpretación del significado de la letra realizada con IA.

No gueto, os pretos fazem grana como fazem fama
Os paquito de condomínio acha que são Montana
O ego contamina a cena e seus nariz só sangram
E eu quero só ver na cobrança quem tem proceder
Disputa de ego, esse dom renego
Deixo pra esses prego que não têm visão
Uma pá de vacilão, agindo na emoção
Fazendo da cena, Hopi Hari, jão
Mas seu ídolo é tão cuzão
Que correu quando eu chamei pra mão
Mesmo só em Sampa, não abaixei a cabeça
Nem fugi das treta, fui na direção
Na Avenida o que vira é boxe
Na Suburbana vira os papelote
Na cadeia não contei com a sorte
Dormindo com a faca, abraçado com a morte
Foda-se os like, vivem só de hype
Dão o cu por Nikes, não passam de fakes
Cês têm referência, mas não tem vivência
Pede até clemência se me vê na frente
Sua métrica é replica, tática
Drástica, literalmente patética
Meu rap é herança da África, rua
Favela, visão pragmática
Preto zika memo, quebro os protocolo
Antissocial de propósito, levo axé porque tá no seguro
Tomba cheio de furo se descer pro pátio
E eu nunca fui um bom menino
Cresci com o dedo no gatilho
Nas áreas me chamam de Dino
Suburbano caro, do gueto eu sou filho
Se eu tô no mic, eles tremem
Foda-se sua mini-gangue
Pensam que o jogo tá ganho
Porque na internet se tornaram memes

Gaste uma bala por mim, gaste uma bala em mim
Ache uma falha em mim, isso tudo não é eu
Se vejo minha mãe sorrir
Só que quando o preto tá em desespero
Sabe o mesmo preto cheio de dinheiro
Imagina o preto, vodka e gelo
Em qualquer lugar um preto verdadeiro
Sociopata psicanálise, mas um dia morto
A sombra de Deus, assombrando os outros
Nas par-party, party sem paty
Só pretas e ouro, bagaçando o mundo
Estive me afastando dessa tensão
Hoje eles pensam que nosso destino é prisão
Não aceitamos mais o seu perdão
Hoje ainda pensam que aceitaria mais um não
Melancoli, M.A. Konnen, Makaveli ou Tafari
Surte o efeito quando estou aqui
Contatos com a raiz, jamais sucumbi
Sun Tzu, Zumbi, Jamaica Tunis
Só dispor ao gueto e ouvir o que o gueto diz
O gueto sangra e ninguém diz
O gueto ama e ninguém diz

Salvador, carnavais
Tô bebendo demais
Sendo covardes são homens demais
A vida é curta, paciência é mais
Foda-se a paz
Pretos não conhecem a paz
Quero o melhor para meus inimigos
Que todos eles descansem em paz, descansem em paz
Camisa de time manchada de sangue
Dei sangue pro time, dei ouro pro time
Lutei pelo time, vivi pelo time
Matei pelo time, eu sou o time
Onça, arara, mico dourado, carpa
Eu sou um desgraçado
Só vejo bicho com dinheiro roubado
Bahia-cangaço
Lutei por meu povo, lutei por meu povo
Se eles fecharem a porta, eu abro de novo
Bahia-cangaço
Lutei por meu povo
Se eles fecharem a porta, eu abro de novo

Ouço o grito, cê fala e não falha
Se não deve, não fique, se saia
Mente pesa, cê saca, não para
Na parede deixo a marca do canalha
No pranto me escalo no pico
Se os pivete ficar, também fico
Absinto abre meu caminho
Mas se caminhar, vai voltar vendo bicho
Sensei, se quiser vem, eu badalo aonde piso
Tragam tretas, tragam vinhos, pra vocês eu levo hino
Pois meu gueto é muito quente, nós bagaça estilo quimbo
Quinze anos se passaram e hoje pó vende em pinos
Eu vim do inferno vivo e trouxe John Constantino
Esse é meu filme trash, me chame Don Tarantino
Se meu bonde for pra caça, essas putas já vão tarde
Esperam a volta de Jesus, eu, a volta de Tupac
Então, esse é meu mundo, nego, invado qualquer gueto
Madrugada fria, a morte do Pimba, da forma mais trágica pegou
Deus te proteja, cero, nós sabe que cê guerreou
Amor nessa frase, coração covarde nevou
Na verdade te levou

Minha lágrima é sangue no olho
Com meu bonde fechado no apoio
Vou sair pra pegar, não escolho
Minha cidade não vive de sonho
Se eu ganhar essas bala no rodo
Minha cidade vai viver de choro
Minha lágrima é sangue no olho
Com meu bonde fechado no apoio
Eu saí do meu sertão pra construir São Paulo
O meu show é do milhão, só pague o meu passado
Não aceito indecisão, assine o meu contrato
Não me pague com cartão, pois meu dinheiro é caro
As ruas precisam de barras, você se encarrega do resto
Enquanto cê tenta escrever, minha vida já é um protesto
As ruas precisam de lírica, mas sem dicionário por perto
Enquanto cê tenta escrever, minha vida é viver cada verso
Referência de verdade, cê não vive, nada é
Sou Itamar Assumpção, sou Jards Macalé
Foda-se Nietzsche, vim pra quebrar estátuas
Eu nunca li um livro, minha vida é autodidata
Meu verso é reto, é Avenida, é só o bagaço
Metáfora em favela, cero, me chama de asfalto
Eu grito alto, hardcore, minha voz eu marco
Eu sou Vandal no pagode, vocês precisam de um Kannário
Cajazeiras estilo solto, rastro raro (rastro raro)
CBX, Cidade Alta, eu amo Lauro (cite Lauro)
Eu não sou trap, nem boombap, só pra te alertar
Sou MPB, música pra bagaçar

Não desista que o bagulho tá louco
Batalha, não foge da luta
Eu sei que as bala, os bico, as Glock
Os oitão dos racista te assusta
Reaja à labuta, labuta
Vitória sem bala na nuca
Estrela que brilha no céu, fortalece meu sonho
Respeito e a conduta
Liberdade pra voar, o perdão que atirou sem pensar
Faço rap brocando os colete, cantando a verdade e o povo castelar
Vejo morte constante
Sem ouro branco, anel, diamante
Moleque iludido no mundo perdido
De Air Max se acha um gigante
Passa nada na noitada
Lauro de Freitas e Gambôa ativada
UG afirmo, U-Gangue, que a família viva de quebrada
Amizade, palavra sagrada, falsidade pela madrugada
O seu dinheiro não compra o respeito
E que se foda sua vida avançada
Nova Era, rap de rajada, Contenção tá chegando o final
Vida longa quem chora no gueto
Quem tá na cadeia e os barraco de pau

Letra traducida a Español

Traducción de la letra realizada con IA.

0

0