Dice la canción

Abalando de Gabriel O Pensador

album

Gabriel o pensador

10 de diciembre de 2011

La canción "Abalando" del artista Gabriel o Pensador es una poderosa crítica social que explora la censura y la falta de libertad de expresión en Brasil. La letra aborda temas como la represión a los artistas, el hambre y la desigualdad social, utilizando metáforas impactantes para resaltar injusticias profundamente arraigadas en la sociedad.

En las estrofas iniciales, Gabriel o Pensador expresa su frustración por ser censurado y silenciado, incluso revisando sus propias composiciones para identificar posibles elementos ofensivos. La voz del artista se eleva contra un sistema opresivo que criminaliza a los músicos y limita su capacidad de hablar con honestidad sobre la realidad que les rodea. A través de referencias a la dictadura militar brasileña, se enfatiza el peligro de permitir que la censura vuelva a gobernar sobre el arte y la expresión.

La canción también aborda la problemática situación socioeconómica del país, representada por versos impactantes como "paiê cadê o pão? foi censurado". La imagen de alimentos básicos censurados en un hogar humilde sirve para ilustrar cómo en una sociedad desigual, incluso las necesidades más básicas pueden ser restringidas o negadas a ciertas poblaciones marginadas. Gabriel o Pensador va más allá al criticar el uso del fútbol como distracción de realidades difíciles, destacando situaciones absurdas como jugar con "la cabeza del presidente".

Además, el artista llama a la acción e invita al pueblo a despertar y resistir contra las injusticias con determinación. Se insta a no conformarse con un sistema corrupto y falto de equidad, sino a levantarse para provocar el cambio necesario. La canción transmite un mensaje profundo sobre la responsabilidad individual y colectiva en la construcción de una sociedad más justa y libre.

"Abalando" ofrece un análisis crítico desde una perspectiva artística comprometida con denunciar las realidades sociales complejas que afectan al país. A través de letras ágiles y potentes, Gabriel o Pensador logra despertar conciencia y provocar reflexiones sobre los problemas estructurales que persisten en Brasil. Su estilo directo y consciente revela un compromiso ético con su audiencia y una intención clara de promover cambios positivos mediante su música.

En resumen, "Abalando" es mucho más que una simple canción: es una declaración valiente sobre resistencia, denuncia social e invitación al cambio. A través de esta composición, Gabriel o Pensador demuestra su habilidad para combinar ritmo y mensaje sin perder autenticidad ni contundencia en sus críticas hacia una realidad atravesada por inequidades sistémicas e injusticias arraigadas.

Interpretación del significado de la letra realizada con IA.

Gabriel o pensador o homem que eles amam odiar
agora voltou para, hrm, hrm, tentar falar
isso é se ningém quiser me censurar me calar
(manera rapaz, da última vez eles te tiraram do ar)
não eu não consegui acreditar nisso
mas não vâmo esqucer e nem permanecer omissos
num caso que diz respeito ao direito de um cidadao
de carregar no peito a sua liberdade de expressão
liberdade de expressão aqui? ha, não existe
eu fiz "hoje eu tô feliz" e fiquei triste
pois já não posso mais nem sair em paz
os fdp confundem artistas com marginais
mas eu não sou um marginal, isso é um grande erro
sou apenas um artista como todo brasileiro
e o meu erro foi dizer o que não devia
acreditei que existia o quê:
Então eu disse simplesmente o que o povo sente
mas fui covardemente censurado pelo ("minha gente!")
e a vontade que me dá, não me venha perguntar
eu vou falar. a vontade que me dá é de matar
é uma loucura!
ninguém cura esse país se num acabarmos com a censura que me lembra a ditadura militar
(cale-se! cuidado!)
(como é dificil acordar calado)
eles não censuram o povão
pior do que acordar calado é acordar sem pão
(paiê cadê o pão?
foi censurado
paiê cadê o leite?
foi censurado
paiê o quê que é carne hein?)
essa é a censura na panela de um descamisado
(paiê cadê o ovo?
foi censurado
paiê cadê o arroz?
foi censurado porra!
pai tem feijão?
não, toma essa água suja com farinha e num reclama pra num ser processado)
e a diversão era um futebol inocente
(quero perder de vez sua cabeça)
"então eu vi um pessoal nema pelada diferente
jogando futebol com a cabeça do presidente"
(cale-se) o povo unido outra vez foi vencido
pediu pra ouvir meu rap mas não foi atendido
(ué mas não existe mais censura no brasil)
amigo vai nessa que tu tá é
e foi só uma cabeça que caiu
nem demos a primeira então não vâmo sair de cima ouviu?
Vem! a gente abala quando quer
a gente abala se quiser
vem! a gente abala quando quer
a gente abala se quiser
Porque o pensador veio falar do que passou
eu te digo: não se lembre do passado e o teu futuro será escuro
não se esqueça o que passamos há tantos anos
procure a luz, mete o dedo na ferida viva a vida, limpa o pus
e conduz o pensamento para o tempo que quiser
fique atento não se esqueça a gente abala quando quer
(agora que lembramos um passado recente
vamos falar do presente.
e daqui pra frente?)
não vamos nos intimidar
chega de ser prego
é melhor ser o martelo rapá!
mas também não não pense que o brasil já foi pra frente
pois como sempre ele está no mesmo lugar
e sempre estará se você não acordar
se a gente não se julga inteligente o suficiente pra mudar
seria melhor se suicidar
mas na verdade esse momento é de nascimento
(é a hora h) não vamos nos alienar
olhe pro seu lado e veja como o povo está
(a arte é de viver da fé
só não se sabe fé em quê
e que fé será se não for a fé em nós mesmos pô
(isso aí pensador)
"get up stand up" você não veio ao mundo á toa
e se veio fazer algo faça alguma coisa boa
o que tá errado (tudo)
deve ser mudado
abalando as estruturas com o pensador
(tô ligado!)
eu tô falando de uma reformulação
que começa na cabeça e vai passando pelo coração
se voçê tem cabeça e coração
não seja um vegetal
seja um cidadão
(é geração cara pintada?)
não. jovens em geral
caras pretas, coroas, pessoas, malucos e caretas
(entrem nessa união) não seja um imbecil meu irmão
põe a mão na cabeça, pára pra pensar
nós temos o poder de
(tá na hora, vamô lá!)

0

0