São Paulo, 2015 de Jão
Letra de São Paulo, 2015
Outra noite em claro na melhor suíte
Tudo já deu errado, meu corpo admite
Sonhando muito alto, o chão é o limite
Outra vez eu me perdi
Diamantes no meu peito, cetim na minha pele
Na madrugada fria, eu sou uma febre
Buscando em mim porque ninguém consegue
Só permanecer aqui
Do campo pro asfalto, uma jaqueta, queixo alto
Vou rasgando pela noite, o coração na mão
Fugindo de mim mesmo e de todo o meu passado
Me pagando, eu finjo, mato amores em vão
Cama de qualquer pessoa pra me preencher
São Paulo é uma droga, vai usar você
Milhares de pessoas num banheiro a padecer
Você vai subir, você vai descer
Toda noite eu saio pra fugir de mim
E toda noite eu sempre me encontro assim
Meu Deus, você jurou que ia cuidar de mim
Ooh, ooh, ooh
São Paulo é um mundo tão triste, tão linda
Deu tudo que eu tenho, tirou o que eu tinha
Eu fujo de mim, me encontro na saída
Mas vou me acostumar
Outra noite, eu me entrego, topo de um arranha-céu
Sou dono do mundo, sonhos de aluguel
E quando me encaro, suspiro com a voz baixa
Eu não me sinto mal, eu só não sinto nada
Do campo pro asfalto, uma jaqueta, queixo alto
Vou rasgando pela noite, o coração na mão
Fugindo de mim mesmo e de todo o meu passado
Me pagando, eu finjo, mato amores em vão
Cama de qualquer pessoa pra me preencher
São Paulo é uma droga, vai usar você
Milhares de pessoas num banheiro a padecer
Você vai subir, você vai descer
Toda noite eu saio pra fugir de mim
E toda noite eu sempre me encontro assim
Meu Deus, você jurou que ia cuidar de mim
Ooh, ooh, ooh
Cada luz dessa cidade
Entra pelo meu olho
Nas janelas, a insônia
De um milhão de sonhos
O fogo me olha, frio e falso
A rua consola
São e salvo
Traducción de São Paulo, 2015
Letra traducida a Español
Otra noche en claro en la mejor suite
Todo ya ha salido mal, mi cuerpo lo admite
Soñando muy alto, el suelo es el límite
Otra vez me he perdido
Diamantes en mi pecho, satén en mi piel
En la madrugada fría, soy una fiebre
Buscando en mí porque nadie puede
Solo permanecer aquí
Del campo al asfalto, una chaqueta, cabeza alta
Voy desgarrando por la noche, el corazón en la mano
Huyendo de mí mismo y de todo mi pasado
Pagándome a mí mismo, finjo, mato amores en vano
Cama de cualquier persona para llenarme
São Paulo es una droga, te va a usar
Miles de personas en un baño padeciendo
Vas a subir, vas a bajar
Cada noche salgo para huir de mí
Y cada noche siempre me encuentro así
Dios mío, juraste que ibas a cuidar de mí
Ooh, ooh, ooh
São Paulo es un mundo tan triste y tan bello
Me dio todo lo que tengo, me quitó lo que tenía
Huyo de mí, me encuentro en la salida
Pero voy a acostumbrarme
Otra noche, me entrego en la cima de un rascacielos
Soy dueño del mundo, sueños de alquiler
Y cuando me miro cara a cara, suspiro con voz baja
No me siento mal, solo no siento nada
Del campo al asfalto, una chaqueta, cabeza alta
Voy desgarrando por la noche, el corazón en la mano
Huyendo de mí mismo y de todo mi pasado
Pagándome a mí mismo, finjo, mato amores en vano
Cama de cualquier persona para llenarme
São Paulo es una droga, te va a usar
Miles de personas en un baño padeciendo
Vas a subir, vas a bajar
Cada noche salgo para huir de mí
Y cada noche siempre me encuentro así
Dios mío, juraste que ibas a cuidar de mí
Ooh ooh ooh
Cada luz de esta ciudad
Entra por mi ojo
En las ventanas, el insomnio
De un millón de sueños
El fuego me mira frío y falso
La calle consuela
Sano y salvo
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